"Não está descartada a hipótese, mas o ex-presidente só vai decidir sobre isso depois do depoimento", disse o ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República na gestão Lula, Gilberto Carvalho, um dos seus principais interlocutores.
Para Carvalho, a principal preocupação é evitar que o interrogatório se transforme em um ato político. "Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse.
"O presidente Lula vai decidir só depois do depoimento essa questão. Vai ser analisada por ele e seus advogados no momento oportuno", completou o deputado Paulo Pimenta (PT-PR).
A Frente Brasil Popular, que está organizando vigílias na noite desta terça-feira e durante toda quarta, pretende concentrar a militância em frente à Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 30 a 50 mil pessoas no local.
"Fizemos o convite a Lula. Vamos ver se ele aparece", disse o coordenador da Frente, Raimundo Bonfim..