"Qual é a ordem natural? Apurar, e selada a culpa e a execução da pena, prender-se. Aí se inverte, né? O que deveria ser a exceção, a prisão provisória, preventiva, processual, passou a ser regra", disse o ministro, que disse haver uma "celeuma" em torno do interrogatório do ex-presidente da República ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, nesta quarta-feira 10, como réu na ação penal que apura pagamento de propina relacionada a um triplex no Guarujá, em São Paulo.
Para o ministro, se justificaria a prisão preventiva "só se for reincidente, se tiver periculosidade, se houver ato concreto tentando embaralhar a instrução".
"Como houve com aqui Arruda. Eu recebi o habeas corpus e não pude implementar", comentou, citando o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que foi peso em 2010 e teve um pedido de habeas corpus negado..