Em entrevista ao Estado na tarde de sexta-feira (12), poucas horas depois de reunir em cerimônia televisionada todo o seu Ministério para balanço de um ano de governo, Temer informou que, pelas projeções das áreas econômica e trabalhista, a retomada lenta do emprego deve começar no quarto trimestre deste ano.
Temer está seguro de que aprovará as reformas trabalhista e previdenciária no Congresso. Disse acreditar que o PMDB fechará questão para obrigar seus deputados a votarem a favor da reforma da Previdência e minimizou o impacto das críticas de um dos principais cardeais do partido e líder no Senado, Renan Calheiros (AL). O Renan agora já está comigo.
O presidente voltou a defender seus ministros citados nas delações da Lava Jato, mesmo com prejuízo para a imagem do governo.
Em relação ao seu papel na disputa presidencial em 2018, ele disse que vai depender do êxito do governo. Se eu estiver bem, é claro que todos virão me procurar em busca de apoio. Se eu estiver mal, ninguém vai querer se aproximar. Depois de lamentar mais uma vez a disputa política agressiva atual no País, afirmou que já não se incomoda tanto com os movimentos que pedem a sua saída do governo. Aliás, ficou simpático este Fora, Temer. Eu acho que vou sentir falta.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
(Carla Araújo, Eliane Cantanhêde, João Caminoto e Marcelo Beraba).