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Estado de Minas

Kalil diz que não desiste de trazer grandes voos para Aeroporto da Pampulha

O prefeito de BH afirmou que a decisão do Ministério dos Transportes visa beneficiar o setor privado


postado em 17/05/2017 13:29 / atualizado em 17/05/2017 14:20

A volta dos grandes voos para a Pampulha é objeto de polêmica com a população(foto: Túlio Santos / EM / D.A. Press)
A volta dos grandes voos para a Pampulha é objeto de polêmica com a população (foto: Túlio Santos / EM / D.A. Press)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) reclamou nesta quarta-feira da “canetada” do Ministério dos Transportes – que determinou, no último sábado, que o Aeroporto da Pampulha continue a receber apenas os voos regionais – e afirmou que continuará lutando para que os grandes aviões possam operar na região. Kalil disse que a ordem para a decisão veio do ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, e o objetivo teria sido atender empresas.

“Moreira Franco é um cara assíduo aqui em BH, que conhece a população. Ele mandou dar uma canetada e resolver um problema de BH”, ironizou.

O prefeito disse que não quer brigar com ninguém, mas tem obrigação de lutar para “revitalizar uma zona importante que está morta em BH”.

Portaria publicada neste sábado no Diário Oficial da União veta a volta dos voos comerciais para o terminal. A questão também foi analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que decidiu nesta terça-feira (17), pela autorização da volta dos grandes voos.

“Vamos recorrer aos deputados, aos senadores, porque esse negócio de meter a caneta em BH, nós queremos caneta aqui é para saneamento básico, para recapeamento, nós queremos aqui é caneta pra obra caneta para proibir nós estamos agradecendo”, afirmou Kalil.

Para o prefeito de BH, a decisão do Ministério dos Transportes foi para atender grandes empresas."Estamos aqui para defender a coisa pública, quem tem que defender empresa privada não é governo, não é ministro", disse. Kalil chamou de "pequenez" o pensamento de que retirar alguns voos do Aeroporto de Confins poderia prejudicar o terminal e o desenvolvimento da região.

"Todo o Nordeste e Norte que desce para viajar para o exterior passa em cima de Confins. Isso não se pensa, o que se pensa é que um voo, ou 10 ou 20 para Brasília vão atrapalhar o investimento", disse.

 


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