Joesley diz ter gravado conversa com Temer na noite de 7 de março durante reunião de cerca de 40 minutos no Palácio do Jaburu.
O executivo disse que comentou detalhes com o presidente da mesada também paga ao lobista Lúcio Funaro, antigo aliado de Cunha. Os dois estão presos - o ex-deputado pegou 15 anos e quatro meses de condenação imposta pelo juiz federal Sérgio Moro; o lobista está custodiado preventivamente em Brasília.
Em depoimento aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, Joesley disse que "não foi" Temer quem determinou a mesada a Eduardo Cunha. Mas ele afirma que o presidente "tinha pleno conhecimento" da operação pelo silêncio do peemedebista.
Os pagamentos ilícitos foram monitorados pela Polícia Federal. O procedimento é denominado "ação controlada" - com autorização judicial, agentes seguem os alvos, fazem filmagens e gravações ambientais.
Um repasse filmado foi de R$ 400 mil para uma irmã de Funaro, Roberta..