Brasília, 17 - Assim que foram divulgadas as informações de que o presidente Michel Temer teria dado aval à "compra do silêncio" do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha assessores palacianos mostraram surpresa e apreensão. Membros da comunicação do presidente e também o porta-voz, Alexandre Parola, subiram ao gabinete de Temer para avaliar o estrago das declarações e definir se haverá algum tipo de manifestação. Os principais interlocutores do presidente no Planalto não estão respondendo aos repórteres que insistem por uma posição do governo.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Joesley Batista, dono da JBS, gravou Temer dando aval para "compra de silêncio" de Cunha.
(Carla Araújo e Tania Monteiro)