A PEC voltou à tona nesta quarta-feira, após a divulgação de notícias de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou o presidente Michel Temer dando aval para "compra de silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A PEC é de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) e está parada na CCJ da Câmara desde 1º de junho de 2016, quando o deputado Esperidião Amin (PP-SC) foi escolhido relator. O parlamentar catarinense já apresentou seu parecer pela admissibilidade da emenda constitucional. Cabe agora ao presidente da comissão pautar a votação. "Vou avaliar a possibilidade de pautá-la", disse Pacheco, que é do mesmo partido de Temer. Para ele, a situação do governo é grave.
O presidente da CCJ afirmou que conversará nesta quinta-feira, 18, com o autor e relator da PEC. A proposta estabelece que, caso o cargo de presidente fique vago antes de seis meses para o fim do mandato, o novo presidente da República deverá ser escolhido por meio de eleições diretas, ou seja pelo voto da população. Hoje, a partir do terceiro ano do mandato, o novo presidente tem de ser escolhido por eleições indiretas, quando só deputados e senadores votam.
(Igor Gadelha).