Cerca de 10 mil pessoas, segundo os organizadores, fazem um protesto nas ruas da capital mineira pedindo a saída do presidente Michel Temer. O protesto saiu da avenida Afonso Pena, seguiu por ruas do centro e retornou à Praça Sete. Durante o trajeto, não houve incidentes. A manifestação foi chamada ontem à noite pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e centrais sindicais e ocorreu em todas as capitais do país. Domingo está prevista uma nova manifestação.
Durante o trajeto, que percorreu as principais ruas da capital, os manifestantes pediram a renúncia do presidente e também a convocação de eleições diretas. Caso Temer seja cassado ou renuncie, a Constituição prevê a posse do presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM), e a convocação de eleições indiretas no prazo de 30 dias.
A presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, aposta em sua queda, apesar de Temer ter dito hoje em pronunciamento que não pretende deixar o cargo. Para ela, a população não pode deixar as ruas até que ele perca o cargo e novas eleições diretas sejam convocadas. “É golpe dentro do golpe para que o Congresso e não o povo eleja o novo presidente”, defendeu.
A concentração para a manifestação começou no fim da tarde, na Praça Sete, onde uma barraaca , batizada de “tenda da democracia” , distribuía adesivos e cartazes contra o governo Temer.