Mendherson, que também é cunhado de Perrella, foi preso na quinta pela Polícia Federal na Operação Patmos, deflagrada depois da delação de Joesley Batista, um dos donos do Grupo JBS.
De acordo com o delator, o agora ex-secretário parlamentar recebeu dinheiro da JBS em nome do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), também alvo da Patmos. O dinheiro pagaria a defesa de Aécio na Lava-Jato. Segundo a PF, foram apreendidos R$ 400 mil em dinheiro na casa de Mendherson.
A Operação Patmos foi deflagrada na quinta-feira, com dois alvos principais: o presidente Michel Temer (PMDB) e Aécio. A operação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República.
A Patmos fez buscas em endereços de Aécio e prendeu, além de Mendherson, a irmã de Aécio, Andrea Neves, e um primo do tucano. Além disso, um inquérito foi aberto contra o presidente Temer. Tudo em decorrência da delação de Joesley Batista. Entre outras provas, o empresário gravou Temer supostamente dando aval ao pagamento de propinas ao preso e condenado Eduardo Cunha, em troca do silêncio do ex-presidente da Câmara.
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