"Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabilizados", comenta a CNBB. "A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum."
O documento é assinado por dom Sérgio da Rocha Krieger, presidente da CNBB, dom Murilo Ramos, vice-presidente, e dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário-geral. "A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social", avaliam os religiosos.
Os bispos citam declaração do Papa Francisco, pronunciada em Roma, em 2013. "Na vida pública, na política, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer."
(Leonencio Nossa).