"Em 2014, fui novamente contratado com o mesmo objetivo, mas, pela segunda vez, Junior desistiu da candidatura. Em ambas as ocasiões as notas fiscais foram emitidas normalmente", diz.
De acordo com o site O Antagonista, Elsinho teria recebido R$ 3 milhões em propina da JBS na campanha de 2010. O site diz ainda que em 2012, Temer pediu mais R$ 3 milhões para a campanha de Gabriel Chalita, cujo marqueteiro seria também Elsinho. E, em 2016, o dono da JBS teria dado R$ 300 mil em espécie ao marqueteiro para que ele organizasse a defesa de Temer na internet.
Elsinho diz ainda que, em 2012, não foi o responsável pelo marketing político da campanha de Chalita à prefeitura de São Paulo. "Não tive contrato nem contato algum com a família Batista, da JBS".
O marqueteiro diz ainda na nota que em meados de 2016 recebeu um convite de Joesley para ir à sua casa para tratar de comunicação digital. "Chegando lá, me reuni com ele, com seu pai, José Batista, e seu irmão Wesley. Discutimos o momento político do País e as possibilidades de Júnior Batista se candidatar", explica.
Por fim, em sua nota, Elsinho explica que recentemente, "no auge da crise provocada pela operação Carne Fraca", recebeu uma mensagem de Joesley. O empresário queria saber sobre sua disponibilidade para fazer novamente a defesa digital da JBS. "Foi o último contato que tivemos", finaliza o marqueteiro.
(Carla Araújo).