O termo de colaboração entre Joesley e o Ministério Público Federal (MPF) descreve que a negociação teria sido mediada pelo vice-presidente da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, que dependeria da transferência dos valores para permanecer no cargo, já que deveria atender a certos pedidos feitos por quem lhe indicou.
Segundo a delação divulgada pelo MPF, Joesley disse ainda que Pereira, que também é presidente nacional do PRB, o procurou pessoalmente no início de 2016 para acertarem o pagamento da propina em parcelas de R$ 500 mil. Até o momento da delação, já haviam sido quitados R$ 4,2 milhões, segundo o empresário.
Pereira rebateu as acusações. O ministro disse que as afirmações de Joesley não são verdadeiras e se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.
(Valmar Hupsel Filho).