"Não temos uma pauta do governo, temos pauta de interesse do Brasil. Vou tocar a pauta do plenário com muita naturalidade. As comissões estão em pleno funcionamento. O Congresso vai trabalhar naturalmente, o Brasil não pode parar", afirmou.
De acordo com o presidente do Senado, estão na pauta do plenário duas medidas provisórias que precisam ser votadas, além da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro privilegiado.
As atividades do dia no Senado vão servir de termômetro da base de Michel Temer na Casa. Além das votações em plenário, a Comissão de Assuntos Econômicos programou uma audiência pública para debater a reforma trabalhista e a leitura do parecer do relator. A reunião começou às 8h30 e teve diversos bate-bocas.
Até mais de 15h, os senadores ainda não haviam conseguido dar início à etapa deliberativa da sessão, em que o relator pode ler o parecer do projeto. Com presença maciça, e pouco usual, de senadores da base e da oposição, a reunião vem sendo delongada com diversas intervenções e discursos favoráveis e contrários à reforma trabalhista.
O presidente do Senado minimizou a situação e afirmou que o debate é natural.
(Isabela Bonfim e Julia Lindner).