A proposta era uma das que estavam pautadas para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Os partidos aliados do governo tentaram, então, obstruir a votação. Mas, antes que conseguissem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à ordem do dia, no Plenário, o que obrigou a CCJ a encerrar os trabalhos e adiar a sessão para esta quarta-feira às 10h.
A tentativa de obstrução acirrou o clima entre os parlamentares. "O governo tentou não dar quórum e usar de um artifício da oposição. Um governo que precisa recorrer à obstrução já acabou", criticou o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).
Já a base aliada justificou a posição em razão do momento de "grave turbulência nacional". "As questões não devem ser reduzidas a uma questão de base ou oposição ao governo. Qualquer iniciativa que venha a introduzir maior insegurança é temerária, imprudente e beira a irresponsabilidade", rebateu o deputado Paulo Henrique Lustosa (PP-CE).
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