Os oposicionistas disseram que o decreto é "inaceitável" e que não havia sentido participar da sessão. O grupo fez críticas ao argumento do governo de que o decreto visa a garantir a segurança e a ordem. "Isso não justifica o estado de exceção decretado", comentou o deputado André Figueiredo (PDT-CE).
Os deputados disseram que o "estado de exceção" não podia ser minimizado e a Câmara não poderia funcionar nestas condições. "O último passo (do governo) foi decretar a Garantia da Lei e da Ordem e colocar o Exército na rua, que é uma medida extrema. Não podemos aceitar", afirmou o líder do PT, Carlos Zarattini (SP).
Com a saída da oposição, os governistas estão aproveitando para votar Medidas Provisórias sem a obstrução do grupo."Presidente, a gente poderia aproveitar para votar a Reforma da Previdência", sugeriu um parlamentar no microfone.
(Daiene Cardoso e Igor Gadelha).