Participam do encontro os tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores), além do general Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).
Um dos convidados, o chanceler negou há pouco, em conversa com o Estado, que sua reunião no final da tarde de sexta-feira com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, tenha sido para tratar de uma eventual sucessão de Temer. "Como vou tratar de transição, se sou membro do governo e apoio o presidente?", questionou Aloysio Nunes. Segundo o ministro, a conversa foi para tratar de acordos internacionais.
Com o agravamento da crise após a divulgação da delação do empresário Joesley Batista, da JBS, e a manifestação de quarta-feira em Brasília, que terminou em confronto e depredação, o Palácio do Planalto passou a semana tentando mostrar "normalidade".
PSDB e DEM chegaram a ameaçar deixar a base, principalmente por pressão de parlamentares, mas decidiram esperar até o julgamento da ação contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, marcado para o dia 6 de junho no TSE.
Pela manhã, o governo anunciou um acordo com parlamentares sobre o Programa de Regularização Tributária (PRT), mais conhecido como Refis, que vinha sendo negociado há quatro dias..