A PGR aponta que Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), teria pedido, em reunião com o delator Joesley Batista, do Grupo J&F, R$ 2 milhões, em nome do irmão, como uma ajuda para fazer pagamento à defesa de Aécio no Supremo.
A defesa afirma que esta é a única suspeita que pesa contra Andrea. "Não há imputação de nenhuma outra conduta contra a requerente, o que afasta a suposição de que, de sua parte, pudesse haver 'reiteração delituosa'", diz advogado Marcelo Leonardo, que representa a irmã de Aécio Neves.
"É possível e recomendável a substituição da prisão da requerente Andrea Neves por liberdade provisória com medidas cautelares alternativas à prisão", diz a defesa.
O advogado critica também o Ministério Público Federal, que, segundo ele, está demorando para apresentar parecer sobre o pedido feito pela defesa para revogação da prisão.
"Apesar da vista ao PGR para contraminuta de agravo ter sido ordenada, 'com urgência', desde 01/06/2017, até hoje, 07/06/2017, não houve manifestação do Ministério Público, estando a Requerente presa há mais de 20 (vinte) dias", diz a defesa.
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