Quatro dos sete dos ministros da corte sinalizaram que não vão incorporar as delações dos executivos da empreiteira em seus votos. Os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira concordaram com a preliminar apresentada pelas defesas de que o uso das delações da Odebrecht extrapola o que foi pedido inicialmente pelo acusador, o PSDB.
O presidente o TSE, Gilmar Mendes, ainda não apresentou sua análise completa sobre o tema, mas tem se posicionado a favor desse entendimento desde o início do julgamento. A interpretação diverge da dos ministros Herman Benjamin, relator da ação, Luiz Fux e Rosa Weber.
(Isadora Peron e Anne Warth).