Acompanhado por agentes da PF, o advogado passou a tarde no banco e deixou a agência com uma mala vermelha. Somente confirmou que o depósito foi feito por parte do cliente. "É o máximo que eu posso falar", afirmou.
O pedido dos R$ 2 milhões foi registrado em uma gravação apresentada pelo empresário Joesley Batista em sua delação premiada. No áudio, Aécio justifica a solicitação, dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava-Jato. De acordo com as investigações, Pacheco repassou a quantia solicitada pelo senador afastado a Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar e cunhado do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que parte foi depositada na conta de uma empresa de Perrella.
Frederico Pacheco foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014.
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