O advogado de Frederico Pacheco de Medeiros primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), preso em 17 de maio, na Operação Patmos da Polícia Federal (PF), fez um depósito judicial de valor de R$ 1,5 milhão em uma agência da Caixa Econômica Federal no Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O dinheiro seria parte do valor de R$ 2 milhões entregue por um diretor da JBS a Pacheco, após um pedido do tucano. As informações são do G1.
O pedido dos R$ 2 milhões foi registrado em uma gravação apresentada pelo empresário Joesley Batista em sua delação premiada. No áudio, Aécio justifica a solicitação, dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava-Jato. De acordo com as investigações, Pacheco repassou a quantia solicitada pelo senador afastado a Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar e cunhado do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que parte foi depositada na conta de uma empresa de Perrella.
Frederico Pacheco foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014.