Os deputados estaduais devem votar na terça-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 45/17), que traz de volta uma espécie de quinquênio para os servidores da educação básica de Minas Gerais. O texto já havia sido aprovado em primeiro turno no dia 30 de maio e, depois de receber emendas, passou pela comissão especial na quarta-feira, ficando pronto para voltar ao plenário.
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Assembleia aprova novo 'trem da alegria' para cartórios de MGReajustes para servidores da Assembleia de MG, TJ e MP são aprovadosProposta na ALMG volta com quinquênio para todos os servidores do estadoNovo quinquênio da educação começa a ser pago em novembro pelo governo de MGPimentel concede novo quinquênio da educação a 38 mil servidoresProjeto de lei prevê compensação de impostos para servidores públicos de MGALMG faz ato na terça-feira para promulgar PEC do novo quinquênio da educaçãoO substitutivo aprovado na comissão delimita na lei o percentual de 5% para o Adveb e também a periodicidade do pagamento, mostrando que ele é devido mensalmente. O adicional será apurado a partir de 1º de janeiro de 2012, portanto, o acréscimo já é devido a partir de janeiro deste ano. Segundo o autor da proposta, deputado Rogério Correia (PT), há acordo para votar o texto na terça-feira. São necessários 48 votos.
Segundo Correia, a proposta só viabilizou o pagamento, que já estava previsto pelo estado. O Adveb foi criado pelo governador Fernando Pimentel (PT) na Lei 21.710/15, que extinguiu a política remuneratória por subsídio da educação, mas não podia ser pago por conta da restrição constitucional.
Os quinquênios, que geravam adicionais de 10% a cada cinco anos de trabalho, foram proibidos para os funcionários públicos em 2003, permanecendo somente para quem tinha o direito adquirido por ter ingressado antes da emenda aprovada no governo Aécio Neves (PSDB).
A PEC do quinquênio coloca os servidores da educação básica como exceção no artigo que veda o pagamento de acréscimos a quem entrou no estado depois de 15 de julho de 2003.
Os profissionais da educação também podem ser os únicos do Executivo a ter reajuste este ano. Por causa da crise financeira e de o estado ter ultrapassado o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo está impedido de dar aumentos. No entanto, o líder do governo Durval Ângelo (PT) informou que, com base na lei federal que aumentou o piso da educação, o estado vai enviar projeto de lei em agosto à Assembleia concedendo 7,64% de acréscimo nos contracheques da educação.
O aumento está previsto no acordo fechado entre o governo com o pessoal da educação no início do governo Pimentel para adequar Minas Gerais ao piso nacional da categoria. Com o novo reajuste concedido pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, o piso foi a R$ 2.298,80.
O plano fechado pelo governo mineiro em 2015 prevê que o piso seja pago para professores com jornada de 24 horas semanais a partir deste ano.
Segundo balanço apresentado nessa semana na Assembleia, a folha do estado atingiu 49,1% da receita corrente líquida nos primeiros quatro meses de 2017. O percentual foi menor do que o quadrimestre anterior, mas ainda está acima dos 49% permitidos. A expectativa de Durval Ângelo é de que no próximo semestre a situação do estado melhore com a entrada de novos recursos.
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