Pelos valores enviados na proposta, a expectativa é de que o orçamento continue negativo, embora com diferenças menores. Para 2019, serão R$ 7,1 bilhões a menos de receitas do que as despesas e, em 2020, vão faltar R$ 6 bilhões nos cofres mineiros. Para 2018, a previsão é que Minas Gerais tenha uma receita de R$ 96,8 bilhões, enquanto os gastos somarão R$ 104,3 bilhões.
Em ofício enviado ao Legislativo, o secretário de Planejamento e Gestão Helvécio Magalhães fala sobre o déficit primário, que exclui os juros da dívida. Ele prevê redução gradual até 2020, passando de R$ 2,88 bilhões em 2017 para R$ 676 milhões em 2018 até chegar a um superávit primário de R$ 637 milhões, em 2020.
O gasto com pessoal previsto na LDO passa dos atuais R$ 48,8 bilhões para R$ 53,2 bilhões, um adicional de 9,1%. Também aumentam as despesas com a dívida pública.
Os juros e encargos da dívida sobrem de R$ 2,6 bilhões este ano para R$ 4,2 bilhões em 2018, um acréscimo de 64,3%. De acordo com a Seplag, esse acréscimo se deve à evolução do acordo entre estados e União que reduziu os valores das parcelas em 2016 e 2017. .