"Eu senti ele mais animado com a soltura da irmã dele", afirmou Toron ao deixar a casa do senador, no Lago Sul de Brasília.
Além do pedido de prisão, o Supremo ainda deve julgar um recurso da defesa para que o senador possa retomar suas atividades legislativas. "Nós temos absoluta convicção de que a imposição do afastamento das suas atividades legislativas não encontram apoio na Constituição. Então nós queremos que o mandato seja devolvido ao senador."
O advogado criticou a iniciativa do procurador de usar reuniões políticas promovidas por Aécio em sua casa como argumento para que ele seja preso. Segundo Janot, mesmo afastado do mandato desde o dia 18 de maio, o senador continuou a exercer suas funções.
"Há uma confusão grosseira. Ele está afastado das atividades parlamentares. Leia-se: ele não pode ir ao Senado, frequentar as reuniões do plenário e das comissões e nem ir ao seu gabinete. Isso ele está cumprindo religiosamente", disse Toron.
Toron e outros advogados do senador, como José Eduardo Alckmin, se reuniram com Aécio logo após a Primeira Turma decidir adiar o julgamento sobre os casos relacionados ao senador.
"Dá um alívio grande (a decisão sobre Andrea). Ele está esperançoso de concluir tudo isso logo, inclusive restabelendo a verdade", afirmou Alckmin.
(Thiago Faria).