Brasília, 21 - O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na tarde desta quarta-feira, 21, o julgamento que discutirá os limites de atuação do magistrado nos acordos de delação premiada.
Em seguida, a Corte julgará um pedido do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que diz que Fachin não deveria ter sido nomeado relator da JBS por prevenção, como foi, e que deveria ter havido sorteio entre todos os ministros.
Nesta terça-feira, 20, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou aos ministros os principais argumentos do Ministério Público sobre o assunto. Janot cita uma lista de outros oito casos, entre petições e inquéritos, que são mencionados pelos executivos da JBS e estão sob relatoria de Fachin, para justificar a competência do ministro.
(Rafael Moraes Moura, Breno Pires e Beatriz Bulla)