Depois do voto de sete ministros, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, optou por suspender a sessão desta quinta-feira que tratou da discussão sobre a homologação da delação premiada acertada por executivos da JBS.
Embora o julgamento não tenha terminado, a maioria do STF já votou a favor de Edson Fachin na relatoria das investigações envolvendo a JBS.
Por sete votos a zero, os ministros também entenderam que um acordo de delação pode ser homologado mocraticamente.
Já votaram até esta quinta-feira os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Tofoli e Ricardo Lewandoviski.
O julgamento começou na quarta-feira, a partir de um pedido apresentado ao Supremo pelo governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).
O político solicitou que o relator das investigações da JBS fosse escolhido por sorteio.
A alegação é que as situações apresentadas nas delações da JBS não têm relação com a Operação Lava-Jato, que investiga esquema de propina na Petrobras.