Rio - Pelo menos 15 joias que pertenceriam à ex-primeira-dama do Estado do Rio Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB), foram apreendidas pela Polícia Federal no apartamento de Nusia Ancelmo Mansur, irmã de Adriana, na manhã desta sexta-feira, 23.
No apartamento, localizado em Ipanema, na zona sul do Rio, a PF apreendeu 15 joias. Algumas delas pertenceriam a uma filha e teriam sido dadas por Adriana Ancelmo. Os agentes também fizeram buscas no apartamento onde vive a ex-governanta de Adriana, Gilda Maria de Souza Vieira da Silva, no Jardim Botânico.
Nusia Ancelmo Mansur, cunhada do ex-governador Sérgio Cabral, trabalhou no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Aloysio Neves Guedes por quase sete anos, entre 2010 e dezembro passado, quando pediu exoneração. Atualmente em prisão domiciliar, o conselheiro é um dos cinco que, em março, foi preso pela PF na operação O Quinto do Ouro. Ele está afastado de suas funções.
Sergio Cabral e Adriana Ancelmo são réus em ação penal por lavagem de dinheiro na compra de joias em espécie. Segundo a denúncia, o casal adquiriu 189 joias e pedras preciosas em joalherias, ao custo de R$ 11 milhões. Uma delas chegou a custar R$ 1,8 milhão. Do total de joias, contudo, apenas 40 haviam sido encontradas antes da ação desta sexta.
Defesas
Em maio, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral admitiu em interrogatório que utilizou "sobras de campanha eleitoral" para comprar joias para a sua mulher, Adriana Ancelmo.
A defesa de Adriana nega que a ex-primeira-dama tenha cometido os crimes e diz que ela só fez compra de joias com nota fiscal. (Marcio Dolzan)
No apartamento, localizado em Ipanema, na zona sul do Rio, a PF apreendeu 15 joias. Algumas delas pertenceriam a uma filha e teriam sido dadas por Adriana Ancelmo. Os agentes também fizeram buscas no apartamento onde vive a ex-governanta de Adriana, Gilda Maria de Souza Vieira da Silva, no Jardim Botânico.
Nusia Ancelmo Mansur, cunhada do ex-governador Sérgio Cabral, trabalhou no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Aloysio Neves Guedes por quase sete anos, entre 2010 e dezembro passado, quando pediu exoneração. Atualmente em prisão domiciliar, o conselheiro é um dos cinco que, em março, foi preso pela PF na operação O Quinto do Ouro. Ele está afastado de suas funções.
Sergio Cabral e Adriana Ancelmo são réus em ação penal por lavagem de dinheiro na compra de joias em espécie. Segundo a denúncia, o casal adquiriu 189 joias e pedras preciosas em joalherias, ao custo de R$ 11 milhões. Uma delas chegou a custar R$ 1,8 milhão. Do total de joias, contudo, apenas 40 haviam sido encontradas antes da ação desta sexta.
Defesas
Em maio, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral admitiu em interrogatório que utilizou "sobras de campanha eleitoral" para comprar joias para a sua mulher, Adriana Ancelmo.
A defesa de Adriana nega que a ex-primeira-dama tenha cometido os crimes e diz que ela só fez compra de joias com nota fiscal. (Marcio Dolzan)