"Minha relação com Geraldo Alckmin é indivisível. Ninguém nos separa, ninguém nos arranha, ninguém nos racha, é uma amizade de 37 anos", afirmou o prefeito de São Paulo, destacando que esta relação não foi forjada na política e na vida pública e sim no dia-a-dia. "Tenho enorme respeito por Geraldo Alckmin como cidadão, como político, como pai de família, como marido e como brasileiro."
O prefeito disse que foi o PT, e os ex-presidentes pelo partido, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que o motivaram a "sair da zona de conforto como empresário" e entrar na política, se candidatando para prefeito da capital. "Eles quase arrasaram o País"
Dória afirmou ainda que o PSDB não faz defesa do governo de Michel Temer, mas uma defesa do Brasil. Apesar da crise política, o prefeito afirmou que a democracia está de pé no País. "Temos que defender o País, temos que proteger o País." Neste momento ele voltou a falar do PT, ressaltando que o partido é o inimigo do Brasil. Só na prefeitura de São Paulo, Dória afirmou ter herdado um rombo de R$ 7,5 bilhões.
Ao comentar sobre o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Dória disse que não falaria mal do petista.
Dória participou em Barueri do seminário Região Metropolitana de São Paulo, organizado pelo Instituto Teotônio Vilela e que reuniu prefeitos de cidades como Mogi das Cruzes, além de lideranças do PSDB.
Dória disse que assumiu o comando da capital paulista como um gestor. "Estamos fazendo aquilo que o PT não sabe fazer, administrar, fazer as coisas de forma correta, decente, transparente", disse ele. "Acertamos naquilo que o PT nunca soube acertar."
(Altamiro Silva Junio).