O deputado federal oscilou positivamente. Com 8% das intenções de voto em dezembro do ano passado, Bolsonaro apareceu com 14% em abril e, agora, apresenta 16%. Já a ex-senadora caiu um ponto porcentual nas intenções.
Neste cenário, a pesquisa considerou uma eventual candidatura do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece com 8% das intenções de voto. No último levantamento, o tucano tinha 6%. Porém, sua rejeição aumentou de 28% para 34% - é a segunda maior, após a rejeição de Lula, de 46%. Bolsonaro aparece com a terceira maior rejeição, 30%.
O cenário para primeiro turno em que o prefeito de São Paulo João Doria aparece como presidenciável é similar, porém Doria se sai melhor que Alckmin, com 10%.
Quando o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa é incluído no levantamento, ele vence os tucanos nas duas situações e aparece com 11% dos votos, no cenário com Alckmin, e 10%, no cenário com Doria.
Já num cenário em que o juiz Sérgio Moro é colocado, o magistrado alcança segundo lugar no primeiro turno, com 14% das intenções de voto, numericamente empatado com Marina Silva e tecnicamente empatado com Bolsonaro, que surge com 13%.
Sem nenhum candidato do PT, Marina lidera com 22% e Bolsonaro surge com 16%. Em seguida, estariam Joaquim Barbosa, com 12%, e Ciro Gomes (PDT) e Alckmin com 8%. O cenário é parecido quando o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é colocado como candidato, que só tem 3% das intenções de voto.
Na pesquisa de abril, o instituto ainda incluiu o senador Aécio Neves (PSDB) entre os presidenciáveis. Afastado do cargo pela Corte após polêmica envolvendo gravação com o empresário da JBS, Joesley Batista, o senador não apareceu na contagem. O presidente Michel Temer (PMDB) também não foi considerado.
No segundo turno, Lula também sairia vencedor em todas as possibilidades, exceto com Marina, que aparece empatado com 40%, e com o juiz federal Sérgio Moro. Com o magistrado responsável por julgar dois de seus processos na Lava Jato, Lula sairia numericamente perdedor, com 42% das intenções contra 44% de Moro, mas tecnicamente empatado.
Contra Alckmin, Doria e Bolsonaro, Lula sairia com 45% das intenções de voto contra, respectivamente, 32%, 34% e 32% das intenções de voto para os adversários..