"Um procurador-geral da República Rodrigo Janot que é procurado por alguém que traz a ele informações e provas de delitos cometidos pelas mais altas autoridades da República, possivelmente nos três poderes, e decide investigar e apura que as informações eram verdadeiras, que as malas de dinheiro de fato circulavam e, portanto, instaura inquérito.
Para o magistrado, as reações contra as investigações e condenações de políticos e empresários acontecem porque o País não estava acostumado a responsabilizar o que chamou de "ricos delinquentes".
"Estado que pune empresário que ganha licitação porque pagou propina não é Estado policial, é Estado de Justiça ... O que não estávamos acostumados era com um direito penal igualitário, capaz de punir pobres e ricos. O direito penal ficou mais duro", afirmou Barroso.
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