O peemedebista minimizou as pressões externas e disse que a dinâmica de sugestões de nomes é "natural" neste processo. Ele afirmou que a dificuldade para a escolha do relator se deveu à qualidade técnica dos membros da CCJ. "A dificuldade de escolha decorre mais da quantidade de membros com condições de ser relator", declarou. Ele reafirmou que escolheu um nome técnico, com formação jurídica e com independência em relação ao governo e à oposição.
Pacheco disse que é possível concluir a apreciação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de 12 de julho, desde que se cumpra o rito previsto no regimento. Como informou ontem o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Pacheco reiterou a disposição de abrir espaço para sustentação oral da defesa nas sessões. Em princípio, Pacheco deve dar duas oportunidades para que os advogados de Temer se manifestem: após apresentação do relator e depois dos discursos dos parlamentares. Segundo o peemedebista, a ideia é garantir o "amplo direito de defesa" do presidente da República.
Pacheco iniciou nesta tarde a sessão da CCJ e avisou que não tratará nesta reunião do rito de apreciação da denúncia.
(Daiene Cardoso).