A Assembleia Legislativa de Minas Gerais retoma nesta quarta-feira a comissão extraordinária das mulheres. Segundo a Mesa Diretora, o grupo está sendo criado considerando a desigualdade de gênero e a necessidade de representação feminina nos espaços de poder, entre outros pontos.
Segundo a deputada Marília Campos (PT), que será presidente da comissão, já há vários requerimentos para debater temas relativos aos direitos das mulheres. “A agenda que vou trabalhar com as deputadas é de defesa de direitos em uma conjuntura em que se tem desemprego, as reformas trabalhistas e Previdenciária que atingem a todos, mas em especial as mulheres, e as violências que se expressam pelos assédios moral e sexual e mesmo a violência física”, afirmou.
De acordo com a deputada, a comissão também terá o papel de “construir uma cultura” no Legislativo que permita a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 16) que torna obrigatória a presença de uma mulher na Mesa Diretora. Apresentada em fevereiro de 2015, a matéria até agora não foi votada na Assembleia.