"Foi uma escolha do presidente que prestigia o mérito. Ela teve o reconhecimento pelos seus colegas, inclusive a força-tarefa da Lava Jato elogia a indicação, a ANPR também elogia e evidentemente que nos recolhemos até agora bons motivos para apresentar à CCJ", afirmou Rocha.
O relator se reuniu por cerca de uma hora e meia com Raquel na terça-feira, 4, em seu gabinete. Na ocasião, segundo ele, não discutiram temas como a Lava Jato ou a opinião dela sobre delações premiadas. "Assuntos que estão em investigação a gente evitou comentar", disse.
Raquel tem circulado no Senado desde terça-feira para se apresentar aos senadores que vão sabatiná-la. Na lista estão, além de Rocha, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), o petista Jorge Viana (AC), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Na semana passada, Raquel esteve com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Senadores da oposição, que chegaram a reclamar da "pressa" em aprovar a indicação de Temer para o lugar de Rodrigo Janot, não participaram da reunião da CCJ na qual o relatório foi lido.
Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, a expectativa é de que a sabatina, prevista para o próximo dia 12, será dura, mas no fim o nome de Raquel será aprovado. "O Senado vai exercer sua função.
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