Em delação premiada, Joesley - pivô da crise política que abala o governo Temer -, declarou aos investigadores que contratou Palocci para receber lições de política e mercado e avaliações sobre as melhores oportunidades de investimento para o grupo.
O ex-ministro foi preso em setembro de 2016 na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. Em junho, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão por supostamente arrecadar propinas da empreiteira Odebrecht para o PT.
Em nota, a defesa de Palocci afirmou: "Certamente a importância paga e relatava se deve a atividade profissional de consultoria desenvolvida pelo ex-Ministro em benefício da empresa capitaneada pelo senhor Joesley Batista. Nesse particular, não há nada de ilícito ou de ilegal em tal contratação.".