Marun disse que era necessário que Fachin esclarecesse suas relações pessoais e pregou que ministro se declarasse impedido de relatar as ações envolvendo a JBS. "Começam a surgir cada vez mais informações e, com base no princípio da razoabilidade, levam ao entendimento que o próprio ministro deveria se considerar impedido, haja vista as diversas decisões controversas que tem tomado", declarou.
Pacheco respondeu que o requerimento era incabível e avisou que se novo pedido fosse protocolado, indeferiria novamente porque não caberia a Casa instar o ministro sobre suas relações privadas. "Eu efetivamente não posso fazer", respondeu. Marun disse que não recorreria da decisão, mas avisou que futuramente, em outro foro, o pedido pode ser reapresentado.
O presidente da CCJ rejeitou o requerimento assinado por um grupo de 32 deputados da base governista questionando a relação do ministro com o executivo da J&F, Ricardo Saud. O executivo teria colaborado na campanha de Fachin para que ele fosse aprovado ao cargo pelos senadores.
(Daiene Cardoso).