"Em toda minha vida pública eu fui a favor de que se investiguem denúncias graves, que é o caso. Sou do partido do presidente, mas voto com minha consciência. Por isso voto para que se prossiga a investigação, e defesa e acusação possam se colocar com propriedade", disse o parlamentar, que está na Argentina. Ele acompanha a comitiva do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no país vizinho. Apesar de toda pressão do Planalto para convencer aliados, o deputado tem dito que sua posição é irreversível.
O pernambucano condenou a posição do Planalto de liberar emendas no momento em que necessita de, pelo menos, 172 votos de deputados para barrar a denúncia na Câmara. Considerou que essa prática está incorporada, "infelizmente", na política brasileira e que Temer "vem utilizando do mesmo expediente", quando deveria combater.
(Anderson Bandeira, especial para AE).