Consolidadas como um dos meios mais democráticos de comunicação, as redes sociais se tornaram um canal para personalidades do meio político ou jurídico que já estiveram em evidência se manter na mídia. A estratégia para prolongar o direcionamento dos holofotes sobre si é atuar como “comentarista” de assuntos de repercussão do dia. Alguns mais constantes e outros menos, eles fazem questão da palpitar sobre grandes decisões ou denúncias do noticiário do dia.
A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), é uma das mais frequentes no Twitter. Ela se manifesta tanto que adotou um estilo de escrever em tópicos, numerando suas falas para ordenar o seguidor.
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LAVA-JATO Em tempos de entressafra na Operação Lava-Jato, até o procurador Deltan Dallagnol.
Um pouco mais seletivo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa se posiciona sobre assuntos importantes, como a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. Ele usou o Twitter para falar das gravações em que Temer trata de propina com o empresário Joesley Batista. “Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força a renúncia imediata de Michel Temer.”
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é adepto do Facebook e costuma se comunicar mais por vídeos.
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