O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) aprovou por 5 votos a 1 as contas do governador Fernando Pimentel (PT) relativas ao ano de 2016. O parecer do Ministério Público de Contas era pela rejeição pelo fato de o estado não ter aplicado o mínimo constitucional previsto para a educação e saúde.
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Os conselheiros Adriene Andrade, José Viana, Mauri Torres, Sebastião Helvécio e Wanderley Ávila votaram pela aprovação do parecer. O conselheiro Gilberto Diniz foi contrário. O presidente do TCE, Cláudio Couto Terrão, que conduzi a sessão, não votou.
Para a relatora do processo, Adriene Andrade, a situação financeira do estado já tinha sido levada em conta na aprovação das contas do governo do estado de 2015 e também de governos anteriores, quando o TCE-MG chegou a formalizar termos de ajustamento de gestão para não reprovar contas das gestões tucanas que também não aplicaram o mínimo previsto em saúde.
Apesar da aprovação, o TCE-MG determinou que sejam aplicados neste ano os valores que deixaram de ser investidos nas duas áreas este ano.