Após mais de seis horas de ocupação, as senadoras da oposição desocuparam a mesa da presidência do Senado. Mesmo sem acordo, o presidente da Casa, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), reabriu a sessão e deu início a votação do projeto que trata da reforma trabalhista.
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Eunício tenta acordo para retomar votação da reforma trabalhistaEntenda o que pode mudar com a reforma trabalhista em votação no SenadoConselho de Ética livra senadoras de punição por protesto na mesa diretora Conselho define na terça relator de denúncia contra senadoras que ocuparam MesaConselho de Ética do Senado vai analisar denúncia contra senadoras em agosto Senado aprova texto principal da reforma trabalhistaAlém de Fatima, o protesto é feito pelas senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO).
A votação do projeto de lei que muda as regras trabalhistas estava marcada para às 11h desta terça-feira (11/7), mas, desde as 12h30 estava suspensa. As luzes foram acesas, novamente, após quatro horas no escuro, por volta das 16h33.
Mais cedo, o presidente da Casa criticou a postura das parlamentares e declarou que impedir a votação não era democrático.
O ponto apresentado pelas senadoras como motivador para o protesto está relacionado, principalmente, à condições de trabalho de mulheres grávidas. No atual texto, as trabalhadoras poderiam ser expostas à condições insalubres.
A resistência em alterar o ponto é que modificações na proposta farão com que o PL volte a Câmara dos Deputados. O que não é interesse do presidente Michel Temer (PMDB). .