Depois de muita confusão, o projeto principal da reforma trabalhista foi aprovado na noite desta terça-feira no Senado. O placar foi de 50 votos favoráveis e 26 contrários. Houve apenas uma abstenção.
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Senadoras deixam mesa do Senado e votação da reforma trabalhista é retomada Eunício tenta acordo para retomar votação da reforma trabalhistaEntenda o que pode mudar com a reforma trabalhista em votação no SenadoLei que altera CLT é publicada no Diário Oficial da UniãoReforma trabalhista só afetará novos contratosEstratégia de ocupar mesa diretora do Senado foi costurada semana passadaEntenda o que muda com a aprovação da reforma trabalhista no SenadoA proposta aprovada na Casa muda pontos da legislação trabalhista como férias, jornada, remuneração e plano de carreira, além de implantar e regulamentar novas modalidades de trabalho, como o trabalho remoto (home office) e o trabalho por período (intermitente).
O projeto prevê ainda que a negociação entre empresas e trabalhadores prevalecerá sobre a lei em pontos como parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo, plano de cargos e salários, banco de horas, remuneração por produtividade e trabalho remoto.
No entanto, pontos como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), salário-mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade e normas relativas à segurança e saúde do trabalhador não podem entrar na negociação.
Ocupação da Mesa
O ponto apresentado pelas senadoras como motivador para o protesto está relacionado, principalmente, à condições de trabalho de mulheres grávidas. No atual texto, as trabalhadoras poderiam ser expostas à condições insalubres.
Por isso, as parlamentares Fatima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) ocuparam o local.
A resistência em alterar o ponto é que modificações na proposta farão com que o PL volte a Câmara dos Deputados. O que não é interesse do presidente Michel Temer (PMDB). (Com Agência Brasil) .