O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta agora a atenção para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. Ele será julgado pelos desembargadores João Pedro Gebran, Leonardo Paulsen e Victor Luiz Laus. Segundo apurou o Correio, mais de 96% das decisões de Sérgio Moro são aceitas pela 2ª instância do Paraná. De um total de 432 recursos e habeas corpus, 17 foram acatados pelos desembargadores.
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Juiz Sérgio Moro condena ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisãoPolíticos reagem à condenação do ex-presidente Lula pelo caso do tríplexLula era 'líder máximo' do esquema de corrupção na PetrobrasDelação de Leo Pinheiro foi definitiva em processo que condenou LulaSérgio Moro diz que se sentiu intimidado por ex-presidente Lula Lula se lança candidato a presidente da República um dia após ser condenado por MoroHaddad liga pra Lula e ouve presidente dizer que 'lutará pela honra'Condenação de Lula traz alívio a aliados de TemerMais de 96% das decisões de Moro são aceitas pela 2ª instância MPF quer aumentar pena para o ex-presidente LulaO subprocurador-geral da República, Carlos Eduardo Vasconcellos, professor de ciências penais, destaca que o processo tramita com mais celeridade no TRF do que em primeira instância. “Não existe prazo para a Corte de segunda instância avaliar este caso.
Caso a defesa de Lula recorra da decisão do magistrado, os advogados devem apresentar as alegações no prazo de 15 dias. Em seguida, o Ministério Público tem mais duas semanas para apresentar seu parecer sobre o caso. E já avisou que vai recorrer do tempo da pena. Moro recebe todos os documentos e envia imediatamente aos desembargadores. Chegando à Corte, o processo recebe um relator, que vai abrir vistas (posicionamento) ao MP, que terá o tempo de 15 dias a um mês para se pronunciar.
Somente após essas etapas, o relator do caso solicita ao presidente da turma que uma audiência seja marcada. Até que esse processo ocorra no TRF4, Lula pode concorrer a qualquer cargo público, inclusive se eleger para presidente. A professora Kátia Kufa, da Faculdade de Direito do IDP, destaca que o magistrado pediu a suspensão dos direitos políticos.