O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) se calou nesta sexta-feira, na Polícia Federal em Curitiba. Intimado a depor no inquérito que apura seu suposto envolvimento em desvios e fraudes no Fundo de Investimentos do FGTS da Caixa, Cunha preferiu ficar em silêncio e não respondeu nenhuma pergunta da PF.
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Para Cássio Cunha Lima, governo pode estar 'diante do início do fim'Como testemunha de Cunha, Paes diz que não sabia de corrupção em portoPresidente Temer recebe 22 perguntas constrangedoras de CunhaO ex-presidente da Câmara também é alvo da Operação Cui Bono?, da PF em Brasília. A investigação aponta ligação do ex-deputado em operações fraudulentas de financiamentos milionários com recursos do FI-FGTS a grandes grupos empresariais.
Ele foi removido do Complexo de Pinhais para a Superintendência da PF em Curitiba por volta de dez horas da manhã. Seu advogado, Délio Lins e Silva, o acompanhou na audiência que durou cerca de 20 minutos. O defensor disse que o ex-deputado ficou em silêncio porque o inquérito apura os mesmos fatos de ação penal em curso.
O advogado também afirmou à saída da PF que Eduardo Cunha não está fazendo delação premiada. Segundo Délio, não existe negociação para um acordo de colaboração.
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