A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou liberdade ao lobista João Augusto Rezende Henriques, preso na Operação Lava-Jato desde setembro de 2015 e apontado por como operador de propinas ligado ao PMDB. Responsável por julgar os pedidos urgentes feitos durante o recesso, Cármen Lúcia rejeitou o pedido de habeas corpus ao alegar que faltavam documentos para analisá-lo.
Henriques apresentou também uma segunda solicitação de liberdade, que ainda não foi analisada por ela. A defesa dele requeria ao STF que anulasse as duas prisões preventivas decretadas e mantidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Henriques foi preso em 21 de setembro de 2015 na Operação Ninguém Durma, 19.ª fase da Lava-Jato.
Em fevereiro de 2016, Henriques foi condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão por corrupção, pelo juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, numa ação penal sobre afretamento do navio-sonda Titanium Explorer pela Petrobras.