Rio - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reforçou sua lealdade ao presidente Michel Temer e revelou que é cobrado pela mãe para não conspirar contra o peemedebista. Em entrevista ao programa Roberto D’Avila, da Globonews, ele disse que foi procurado por parlamentares e empresários para debater um eventual papel de presidente da República, mas afirmou que respondeu que não é essa sua função.
Leia Mais
Na esteira da alternativa Maia, DEM cogita fusãoMaia acredita que votação da denúncia contra Temer será concluída em agostoAliados de Maia afirmam que desconfiança do Planalto é "injusta"Maia diz que não vai votar MP sobre mudanças na reforma trabalhistaDeputados do DEM compõem 'núcleo duro' de Rodrigo MaiaA mãe chilena que cobrou lealdade do filho a Michel TemerMaia é o primeiro na linha sucessória e assumirá o cargo de Temer provisoriamente por 180 dias se a Câmara admitir o processo contra o peemedebista e o STF aceitar a denúncia. A votação está prevista para 2 de agosto e são necessários 342 votos para que o processo prossiga.
"Sou cobrado todo dia pela minha mãe. Ela me mandou uma mensagem de texto e eu até assustei: 'Você não vai conspirar, né?' (Respondi:) 'Você me ensinou que eu tenho de ser leal e assim eu sou’'. Mostrei (a mensagem da mãe) para o presidente (Temer)", afirmou Maia.
Sobre o resultado da votação para autorizar ou não a abertura do processo contra Temer, Maia disse que "os deputados é que vão julgar". "Meu papel como presidente da Câmara é não ter posição sobre esse assunto. Além de presidir a sessão que vai decidir pela abertura ou não da denúncia, no momento seguinte ainda tenho vários (pedidos de) processos de impeachment para ser decididos." .