O juiz Vallisney de Souza Oliveira deferiu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou a permanência do corretor Lúcio Bolonha Funaro até o próximo dia 11 de agosto na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A previsão, antes da nova prorrogação, era que Funaro deixasse a PF nesta sexta-feira, 28.
No pedido para prorrogação da permanência de Funaro na PF, mais uma vez, o MPF apontou a necessidade de "se colher novos esclarecimentos a respeito de fatos decorrentes das operações conduzidas por este Ministério Público (Operações Sépsis e Cui Bano)."
Além do depoimentos às operações, Funaro também negocia um acordo de colaboração premiada com a PGR. O Estado apurou que entre os principais alvos da delação de Funaro estão os integrantes do grupo político do PMDB da Câmara dos Deputados.
São citados o presidente Michel Temer, os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além do ex-deputado Eduardo Cunha, todos do PMDB. Outro alvo será o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral). Além dos políticos, empresários como Joesley Batista e João Queiroz, da Hypermarcas, terão seus nomes abarcados nos anexos.