A Câmara dos Deputados limitou o acesso de jornalistas ao plenário da Casa na quarta-feira, dia 2, data da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, e vetou a presença de público na galeria durante a sessão. A restrição será semelhante à adotada na sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment contra a presidente cassada Dilma Rousseff, em 17 de abril do ano passado.
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Após jantar com Temer, aliados demonstram confiança em votação sobre denúnciaCom a aprovação em 5%, Temer muda equipe de redes sociais'Na próxima vez vamos trazer um puxador de palmas', diz Temer em cerimônia no PlanaltoTemer enfrenta maratona para recompor apoio e barrar denúncia na Câmara'Voto na estabilidade do país', diz deputado Fábio Ramalho sobre denúncia contra TemerPor questão de segurança, serão distribuídas apenas 30 senhas de acesso para jornalistas que queiram acompanhar a sessão. Ao total, a Casa tem 521 jornalistas com credencial permanente. Outras 120 senhas serão oferecidas para que os profissionais da imprensa acompanhem a votação da galeria. Servidores da Casa também terão acesso limitado ao plenário. A Secretaria de Comunicação da Câmara alegou que a restrição de acesso é imposta em eventos de grande relevância.
Rito
A sessão deliberativa extraordinária começará às 9 horas, desde que haja o quórum mínimo de 51 parlamentares presentes. A votação, no entanto, só começará quando o quórum alcançar 342 presentes.
Os deputados serão chamados em ordem alfabética, por Estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa. No microfone, os parlamentares terão de responder “sim”, “não” ou “abstenção” ao parecer.
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