Na volta dos trabalhos legislativos, os senadores terão de analisar algumas propostas polêmicas sugeridas por populares no Portal do Senado. Entre elas estão a proibição das candidaturas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ) à Presidência da República. As ideias atingiram mais de 20 mil apoiamentos e, com o número, serão encaminhadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação do Senado.
De acordo com o Portal E-Cidadania, 51 ideias atingiram o quorum e aguardam encaminhamento para análise na comissão. Depois de encaminhada, um senador vai elaborar um parecer que será votado pelo colegiado.
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Em segundo lugar vem a proposta de cassação do deputado Jean Willys (PSOL-RJ) “por desacato a Sérgio Moro”, com 151,8 mil apoiamentos.
Os populares propõem ainda o fim do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) e da cobrança de impostos “pois imposto é roubo”.
Lula e Dilma
Entre as ideias legislativas que serão encaminhadas à comissão estão ainda a anulação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com pouco mais de 50 mil adesões.
“Como já provado em muitas oportunidades o impeachment que foi sofrido pela presidenta Dilma Rousseff foi um golpe de estado. Com o fracasso do governo ilegítimo e golpista a única coisa que temos que exigir é a recondução da Presidenta para o cargo que ela nunca deveria ter perdido”, justifica o autor da ideia, Lucas Och, de São Paulo.
Já Felipe Cavalheiro, do Rio Grande do Sul, pede a proibição da candidatura de Lula, alegando que é um dever de todo brasileiros “que não aguenta mais o comunismo e o socialismo separando os brasileiros”. Na justificativa ele diz que é preciso “apagar essa história” dos livros e memórias para “visualizar um novo Brasil”.
Bolsonaro
Se depender de Gabriel Costa, do Sergipe, quem não poderá disputar a presidência é Jair Bolsonaro. “Um político de um caráter autoritário e cruel, preconceituoso e uma ameaça à Democracia. Alguém como ele não deve se candidatar a Presidência da República. Pelo bem da democracia e pelo povo brasileiro”, justifica. .