A equipe econômica do presidente Michel Temer ainda não conseguiu fechar os números para definir as novas metas fiscais deste ano e do ano que vem e, assim, evitar que o governo cometa o crime de responsabilidade fiscal, já que as receitas não param de frustrar.
Após reuniões no fim de semana e na manhã desta segunda-feira, Temer não bateu o martelo sobre os novos objetivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O anúncio estava previsto para a tarde de hoje, mas foi adiado para amanhã, de acordo com fontes do governo.
Após reuniões no fim de semana e na manhã desta segunda-feira, Temer não bateu o martelo sobre os novos objetivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O anúncio estava previsto para a tarde de hoje, mas foi adiado para amanhã, de acordo com fontes do governo.
Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, que se reuniram pela manhã com Temer voltaram a se reunir na tarde de hoje no gabinete de Meirelles e retomaram a pauta sobre as mudanças na LDO.
Eles também tentam negociar com o Legislativo a aprovação de medidas que ajudem ampliar a receita deste ano e do próximo, como é o caso da MP do Novo Refis e da MP da Reoneração, que, juntos, garantiriam R$ 26 bilhões neste ano para os cofres da União.
Essas duas matérias têm forte resistência dos parlamentares e está difícil para o governo conseguir achar outra fonte de receita para tapar o buraco cada vez maior das contas públicas.
Eles também tentam negociar com o Legislativo a aprovação de medidas que ajudem ampliar a receita deste ano e do próximo, como é o caso da MP do Novo Refis e da MP da Reoneração, que, juntos, garantiriam R$ 26 bilhões neste ano para os cofres da União.
Essas duas matérias têm forte resistência dos parlamentares e está difícil para o governo conseguir achar outra fonte de receita para tapar o buraco cada vez maior das contas públicas.
A LDO de 2017 permite um rombo nas contas do governo federal de até R$ 139 bilhões, neste ano, e de R$ 129 bilhões no ano que vem. A expectativa é de que esses dois déficits sejam ampliados em mais R$ 20 bilhões, mas ainda não há consenso entre a equipe técnica e parlamentares que participam das conversas.
Previsões
É crescente o número de previsões do mercado de que as metas deste ano e do próximo não serão cumpridas. Na semana passada, a Instituição Fiscal Independente (IFI) piorou as estimativas para o resultado primário do governo federal, elevando de R$ 144,1 bilhões para R$ 156,2 bilho%u0303es o rombo previsto para 2017.
A entidade prevê resultado negativo nas contas públicas até 2021. Para 2018, o resultado estimado passou de deficit de R$ 166,2 bilho%u0303es para R$ 183,8 bilho%u0303es, pela aplicac%u0327a%u0303o da regra do teto de gastos.
Como a IFI prevê um contingenciamento de R$ 30,5 bilhões, o que traria o rombo para R$ 153,3 bilhões. A mediana das projeções do mercado computadas pelo Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda, é de um deficit de R$ 154,7 bilhões para este ano.
A entidade prevê resultado negativo nas contas públicas até 2021. Para 2018, o resultado estimado passou de deficit de R$ 166,2 bilho%u0303es para R$ 183,8 bilho%u0303es, pela aplicac%u0327a%u0303o da regra do teto de gastos.
Como a IFI prevê um contingenciamento de R$ 30,5 bilhões, o que traria o rombo para R$ 153,3 bilhões. A mediana das projeções do mercado computadas pelo Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda, é de um deficit de R$ 154,7 bilhões para este ano.