O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 16, um requerimento que permite o início da votação da proposta de emenda à Constituição que estabelece o distritão e o fundo público de campanha. Foram por 403 votos a favor, 40 contra e 2 abstenções.
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Por se tratar de uma PEC, os deputados precisavam autorizar a quebra do prazo regimental exigido entre a votação em plenário e a conclusão da votação na comissão especial. Esse interstício era de duas sessões, mas a conclusão da votação na comissão ocorreu apenas na terça-feira.
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Relator da reforma política recua e desiste de incluir doação oculta em textoPresidente da comissão da reforma política critica doação ocultaO alto valor do fundo tem sido alvo de críticas. A emenda que será apresentada deve propor que o montante destinado ao financiamento das campanhas seja definido a cada eleição, pelo Congresso, durante a discussão do Orçamento. Não há nenhuma garantia, porém, que esse valor fique menor do que o já proposto.
Pelo texto aprovado na semana passada na comissão, o fundo teria um valor correspondente a 5% da Receita Corrente Líquida da União do ano anterior, o que chegaria aos R$ 3,6 bilhões.
A criação do fundo foi articulado pelos parlamentares para compensar a falta de recursos causada pela proibição das doações empresariais, instituída pelo Supremo Tribunal Federal em 2015.
Outro ponto polêmico é a adoção do "distritão" para as eleições de 2018 e 2020. Pelo modelo, é eleito o candidato que receber mais votos.
As alterações no texto irão precisar do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados para serem aprovadas. Além dessa proposta, outras duas comissões na Câmara discutem mudanças no sistema político-eleitoral.
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