São Paulo - O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, 16, que seu governo é "parceiro" do Legislativo e, em tom de crítica, disse que "o Brasil tem uma vocação centralizadora e que o povo parece gostar dessa centralização." A declaração foi feita em São Paulo durante a conferência anual do Banco Santander, antes de a Câmara dos Deputados iniciar a votação da reforma política.
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Assessora pessoal de Marcela Temer recebe apartamento funcional em BrasíliaTasso diz que PSDB mantém 'independência' em relação a TemerMau tempo faz Temer cancelar compromisso em SP, dizem organizadoresTemer cancela café da manhã com Alckmin, Doria e pastores evangélicosAo comentar medidas tomadas como a PEC do Teto dos Gastos, o projeto de terceirização, a reforma trabalhista e o novo modelo de governança nas estatais, Temer disse que o seu governo "fez em 17 meses o que não foi feito em 20 anos".
"Um debate franco sobre o Brasil exige reconhecer que os últimos anos têm sido desafiadores, mas que agora o Brasil tem rumo", disse o presidente. Segundo ele, "a pressa é o que move um governo de 15 meses".
O presidente afirmou ainda que a reforma da Previdência é uma "reforma para hoje" - e usou o Rio como o "resultado de uma crise previdenciária".
"Temos de reformular a Previdência em pouquíssimo tempo", disse. Ele afirmou que a reforma da Previdência vai atingir os privilegiados do serviço público e não o trabalhador que ganha um ou dois salários mínimos. Para o presidente, as críticas à reforma são apenas de natureza política.
Elogio
Presente no evento, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, elogiou Temer, dizendo que neste governo houve uma "mudança importante na doutrina econômica" do País. .