A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva requereu nesta quinta-feira, ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, suspensão do novo interrogatório do ex-presidente, marcado para 13 de setembro.
No processo em que o petista é acusado de corrupção passiva por propinas da empreiteira Odebrecht para compra de terreno supostamente destinado à construção de uma futura sede do Instituto Lula.
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Justiça determina que bilionária pague dívida antes de doar para LulaLula volta a suas raízes para reconquistar o BrasilLula começa amanhã caravana de 20 dias por 25 cidades do NordesteMoro libera R$ 10 milhões a João Santana e Monica MouraSegundo os advogados de Lula, a força-tarefa do Ministério Público Federal na Lava-Jato informou que não teve acesso à "cópia integral" do sistema, embora um delator da Odebrecht tivesse declarado "estar na posse da chave correspondente".
A defesa do ex-presidente alega que o colaborador se "retratou" dessa afirmação, cinco dias após ter requerido o acesso ao "My Web Day".
Ao requerer a suspensão dos interrogatórios marcados para setembro, inclusive o de Lula, a defesa argumentou necessidade de submeter ao contraditório papéis que foram juntados no dia 3 de agosto pelo Ministério Público, "após a realização de 34 audiências e a oitiva de 97 testemunhas".
"O Ministério Público Federal promoveu a juntada tardia de papéis ao processo, impedindo que a defesa pudesse indagar às testemunhas sobre esse material", afirmam os advogados do ex-presidente. "Há necessidade de dar oportunidade para que as testemunhas indicadas pela defesa sejam reinquiridas.
A juntada desses papéis também não foi acompanhada de qualquer indicação de origem e devem ser objeto de uma perícia."
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